


Na sessão pública do executivo realizada esta 6ªfeira, 19 de dezembro, o município aprovou, com os votos favoráveis dos três vereadores da Coligação SEMPRE por todos (PSD/CDS-PP) e do vereador da Iniciativa Liberal (IL), uma moção a repudiar a “utilização de informação falsa ou enganosa que crie alarme social injustificado relativamente às Atividades de Enriquecimento Curricular [AEC]”.
Na origem desta moção apresentada pelos vereadores da oposição que mereceu o voto contra dos socialistas, está o chumbo do quadro do mapa de pessoal para 2026, na quinta-feira, em reunião privada do executivo e que mereceu, por parte do presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, a realização de um vídeo publicado na rede social Facebook.
“Foi tornada pública uma comunicação do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco que sugere que a continuidade das AEC estaria em risco na sequência do chumbo do mapa de pessoal”, refere a moção.
Segundo os subscritores do documento, tal afirmação “não corresponde à verdade, uma vez que o mapa de pessoal aprovado no ano anterior [2025] se mantém em vigor, contemplando já os postos de trabalho necessários à execução das AEC”.
Adiantam ainda que, mesmo em caso de cessação de funções de algum trabalhador, o município “dispõe de enquadramento legal para proceder à respetiva substituição, nos termos do mapa em vigor”.
Sublinham também que “a criação de alarme social com base em afirmações falsas ou distorcidas compromete a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e prejudica o regular funcionamento da comunidade educativa”.
Na quinta-feira, após a realização da reunião privada do executivo, onde o Mapa de Pessoal da Câmara Municipal para o ano de 2026 foi chumbado pela oposição, Leopoldo Rodrigues fez um vídeo publicado na sua rede social do Facebook.
Nesse vídeo, refere entre outras coisas, que o documento continha um conjunto de propostas e contratação de técnicos para dar resposta - e dá como exemplo as AEC – que face ao chumbo, no próximo ano “não teremos AEC e escola a tempo inteiro (…)”.
A Câmara enviou também um comunicado, onde Leopoldo Rodrigues lamenta o chumbo da proposta, que “penaliza os albicastrenses”, realçando que o Mapa de Pessoal proposto pretendia o funcionamento adequado dos serviços municipais, aperfeiçoando a capacidade de resposta aos munícipes e garantindo o melhor para os cidadãos.
“A decisão dos vereadores da coligação Sempre por Todos e da Iniciativa Liberal compromete a viabilização de um conjunto de propostas e contratações essenciais”, vinca a nota emitida pela Câmara Municipal.
Este chumbo do mapa de pessoal ocupou grande parte da sessão pública do executivo desta sexta-feira com uma constante troca de argumentos e acusações entre os socialistas e a oposição que culminou com a aprovação da moção de repúdio.
Neste documento, a oposição recomenda ainda à Câmara de Castelo Branco, a emissão, “com caráter de urgência”, de uma comunicação pública “clara e inequívoca, a esclarecer que as AEC não estão em risco, garantindo tranquilidade às famílias, aos alunos e aos professores envolvidos”.
O executivo aprovou ainda, por unanimidade, outra moção, apresentada pelo vereador da IL José Henriques, onde se propõe a realização de um regimento para as reuniões do executivo municipal, onde fiquem definidos vários procedimentos referentes ao funcionamento das sessões.
Subscreva à nossa Newsletter
Mantenha-se atualizado!
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet